Restam apenas três partidas, marcadas para este domingo, para encerrar a segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia. Até o momento, nenhuma partida terminou empatada sem gols, o que é um recorde em Mundiais. No entanto, outra estatística também chama atenção positivamente até aqui: a quantidade de cartões vermelhos.
Neste sábado (23), o zagueiro alemão Jérôme Boateng levou o segundo amarelo e, consequentemente o vermelho, aos 36 minutos da segunda etapa no jogo contra a Suécia, se tornando o segundo jogador do Mundial a ser expulso nesta edição.
Na última terça-feira (19), o colombiano Carlos Sánchez foi o primeiro jogador expulso do Mundial ao colocar a mão na bola e evitar o gol japonês, com apenas três minutos de jogo (a segunda expulsão mais rápida da história da Copa).
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O número de vermelhos ainda é baixo em relação aos últimos mundiais. No Brasil, em 2014, foram 11 expulsões durante toda a Copa. O Mundial com mais cartões vermelhos registrados durante todo o Mundial foi na Copa de 2006, na Alemanha: 28 vermelhos.
Apenas duas Copa não tiveram expulsões ao longo do torneio: a do Brasil, em 1950, e a do México, em 1970. Vale destacar que o aumento do número de vermelhos é visivelmente claro a partir da Copa de 90, na Itália (16). Após esta edição, nenhuma das Copas seguintes teve menos de 10 cartões vermelhos mostrados (15, 22, 17, 28, 17 e 11 respectivamente).