Dietmar Hopp, dono do Hoffenheim, é um personagem que gera muitas polêmicas na Alemanha. Hopp é um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em 13 bilhões de euros. Dono de várias empresas, ele decidiu há alguns anos colocar uma parte de seu dinheiro no Hoffenheim, seu time de coração.
Isso não agradou os torcedores rivais, que consideram a prática maléfica para o futebol, tornando o esporte cada vez mais artificial, capitalista e menos equilibrado. Inclusive, no último encontro entre Bayern de Munique e Hoffenheim, a torcida bávara protestou e ofendeu o magnata, mesmo ganhando o jogo por 6x0.
Mas Hopp pode passar de hostilizado a herói nacional em pouco tempo. Isso porque uma de suas empresas, a CureVac, é uma das principais líderes na busca por uma vacina contra o coronavírus covid-19, que vem assolando o mundo nas últimas semanas.
Segundo diversos veículos internacionais, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, quis comprar a vacina que Hopp está desenvolvendo. Porém, o alemão rejeitou qualquer possibilidade disso acontecer.
“Esperamos conseguir desenvolver uma vacina eficaz contra o coronavírus em breve. Ela deve ajudar as pessoas em todo o mundo, não apenas de uma determinada região da população”, disse o mandatário do Hoffenheim.
Além disso, em entrevista a 'Sport1', o empresário magnata explicou o processo que deve ser percorrido até a vacina ser disponibilizada para o público.
“Dependerá do Instituto Paul-Ehrlich (instituto alemão de vacinas). Também será necessário testar a vacina em animais e depois em humano, mas acho que estará pronta no outono (europeu), quando é provável que outra onda de infecção aconteça”, revelou.