CEO do Shakhtar explica o "chapéu" do Chelsea no Arsenal por Mudryk

Quando todo mundo dava como certa a ida de Mykhailo Mudryk para o Arsenal, o Chelsea agiu rápido e deu um "chapéu" no rival, garantindo a contratação da jovem estrela do futebol ucraniano. 

Mas como isso aconteceu? Sergei Palkin, CEO do Shakhtar Donetsk, concedeu uma entrevista ao "The Athletic" e explicou detalhes da negociação. 

"Por que muitas pessoas tiveram a impressão de que Mudryk iria para o Arsenal? É porque o Arsenal conversou com ele e então Mudryk começou a assistir a jogos do Arsenal. Mas negociações são negociações. Quando não fecha tudo, não vai até o último ponto, não pode fechar o acordo. Portanto, foi somente uma impressão de fora de que Mudryk estava perto do Arsenal", disse Sergei Palkin. 

"Quando ofereceram a última oferta de 70 milhões de euros mais 30 milhões de euros em adicionais, sentamos e começamos a conversar internamente sobre como isso seria feito em termos de pagamentos, a parte fixa e questões de bônus. Percebemos que não fecharíamos esse acordo. Falei para o Edu que havia feito meu melhor, mas que não seria possível", revelou. 

Foi ai que o Chelsea entrou na jogada e Behdad Eghbali, co-dono do clube 'blue', e Paul Winstanley fecharam o negócio: "Os bônus precisam ser atingíveis e realísticos, digamos assim. Nesse caso, o Chelsea estava muito mais sério e justo em alguns pontos. Talvez não em um ano, mas nos próximos dois, três ou quatro anos", concluiu.