China perde com Elkeson e técnico campeão do mundo se demite
Após quatro anos no comando da seleção chinesa, o italiano Marcelo Lippi entregou o cargo nesta quinta-feira (14), após derrota por 2 a 1 para a Síria em duelo válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.
Os sírios, equipe mandante, abriram o placar no primeiro tempo com Osama Omari antes de Wu Lei empatar para os chineses. Já na reta final do segundo tempo, o zagueiro Linpeng Zhang fez contra e sacramentou a derrota – que deixa a China na segunda posição do Grupo A da segunda fase do certame classificatório.
“Eu não quero falar sobre este jogo. Um time precisa se entregar ao máximo no campo (...) Se os jogadores têm medo de perder o jogo, então não há espírito de luta, vontade, garra”, disse o treinador, campeão mundial em 2006 com a Itália.
“É a minha responsabilidade, responsabilidade do treinador, embora nós tenhamos vencido Guam e as Maldivas, mas o time que nós enfrentamos hoje era melhor, mais coordenado e organizado do que nós”.
“O meu salário anual é muito alto e tomo responsabilidade total por esta derrota. E agora declaro oficialmente a minha demissão”.
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Una publicación compartida de Elkeson Cardoso 艾克森 (@official_elkeson09) el 14 Nov, 2019 a las 12:40 PST
Quem deve ter sentido a despedida de Lippi foi o brasileiro Elkeson, que se naturalizou chinês, recebeu um “novo nome” e tornou-se titular da seleção. Afinal de contas, foi justamente sob o comando de Lippi, já nos tempos de Guangzhou Evergrande, que o atacante se adaptou ao país.