Há cinco anos acontecia aquela festa na casa de Vardy, ainda no Leicester City e que participou da comemoração junto com o resto de seus colegas e a mídia se reuniu para registrar a façanha.
“A vitória de domingo no Old Trafford nos dava a Premier... mas empatamos (1-1). Na volta de Manchester, decidimos que tínhamos que assistir ao jogo (Chelsea-Tottenham, que terminou em 2-2 e decidiu o título) juntos. E Vardy nos convidou para sua casa", explicou Ulloa em declarações à 'Marca'.
Mas para entender o quão épico foram os 'foxes' naquela temporada, devemos voltar à pré-temporada, em julho de 2015, quando a diretoria do clube decidiu demitir os jogadores da base Tom Hopper, Adam Smith e James Pearson, junto com o pai deste último, o técnico Nigel Pearson, devido a um polêmico vídeo racista na Tailândia com o restante da equipe.
O Leicester apareceu na Áustria para a pré-temporada sem treinador. E tudo isso, depois de salvar a categoria na Premier League meses antes de uma forma angustiante. Em 2014 eles foram promovidos à elite e um ano depois conseguiram manter seu status entre os grandes da Inglaterra.
A polêmica sobre a mudança no banco cobriu inclusive a chegada de jogadores que, a posteriori, acabariam sendo cruciais e a história do Leicester, como Fuchs, Okazaki, Kanté e Huth. Outros como Vardy, Mahrez, Schmeichel, Drinkwater e Morgan já estavam ativos no elenco que conseguiu suber de divisão.
E a chegada de Ranieri também não foi fácil, já que seus últimos anos de trabalho nos bancos não o elogiavam exatamente. “Fomos para a Áustria com o corpo técnico... mas sem treinador. Havia muita incerteza. Quando Claudio chegou, a primeira coisa que ele nos disse foi: 'No ano passado eles conquistaram 41 pontos e este nós temos que fazer melhor... e conseguir 42. O objetivo era não cair", confessou Ulloa. Mas o Leicester começou por cima desde o início, acreditou e protagonizou a maior façanha do futebol moderno.