O Instituto de Criminalística Carlos Éboli conclui que a carteira de motorista apresentada pelo atacante Bruno Henrique, em uma blitz em fevereiro, é falsa. O jogador do Flamengo presta depoimento na tarde desta quinta-feira (12).
Segundo o laudo da perícia, tanto o número de registro quanto a própria cédula da CNH do atacante foram forjados.
O jogador presta depoimento na 16ª DP na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), nesta quinta-feira. Ele chegou à delegacia acompanhado do Vice-Presidente Jurídico do Flamengo. O clube ofereceu apoio ao jogador, que também conta com um advogado particular.
As acusações contra o atacante são de uso de documento falso e, caso seja indiciado, Bruno Henrique pode pegar até seis anos de reclusão e ter que pagar uma multa.
No dia 29 de fevereiro, Bruno Henrique foi parado no Rio de Janeiro em uma blitz da Lei Seca e, além de se recusar a fazer o teste do bafômetro, apresentou uma carteira de motorista de São Paulo, que não constava no banco de dados do Detran, mas até a conclusão da perícia, existia a possibilidade de se tratar de um erro no sistema, mas não é o caso.
O atacante foi convocado por Tite para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que aconteceriam já no final de março, mas foram adiadas por conta da pandemia de coronavírus Covid-19.