A entrevista de Ribéry ao jornal italiano rendeu bons trechos. Começou contando como viveu os meses mais estranhos de sua carreira na última janela de transferências. Foi quando saiu do Bayern de Munique após 12 temporadas.
"Vivi um verão diferente do normal. Nunca tinha pensado em treinar sozinho, e não é bom. O futebol é alegria e compartilhamento", reconheceu.
"Ao falar com Pradè e Barone, inclusive com o treinador Montella, senti que confiavam em mim. Então, Wahiba disse: vamos a Florença. Agora estou aqui e estou feliz. Quando aceitei vir a Florença, não imaginava que seria amor à primeira vista", contou o francês.
Ribéry também dedicou palavras a Zinedine Zidane, com quem trabalhou na Seleção Francesa: "Na Copa do Mundo de 2006, frequentemente estávamos juntos. Com ele entendi como se comporta um campeão e o que se faz para ser um. 'Zizou' foi um exemplo".
O meia de 36 anos foi questionado sobre sua reação após a derrota contra o Genoa, quando decidiu treinar até altas horas da madrugada.
"Fiz isso porque estava irritado e tive que aliviar isso. Fiquei até as 4h30 correndo e andando de bicicleta escutando música. Então fui pra cama e dormi", contou.
Ribéry também falou sobre um caso envolvendo David Alaba quando chegou ao Bayern de Munique: "Alaba tinha 16 anos. Convidei para almoçar em minha casa e apoiá-lo. Um dia, viu minha Ferrari e meu relógio no pulso e eu disse para ele não ficar olhando. Só deveria pensar em melhorar e focar no jogo. Mais tarde, viria o resto. Alaba chegou lá e hoje me agradece".
"Aqui falo muito com Chiesa e Castrovilli, são caras inteligentes e todos queremos crescer juntos. Também falo muito fora de campo. Gosto disso porque todos me escuta e me usam como exemplo", o francês destacou os jovens talentos da Fiorentina.