Conmebol cria equipe para combater racismo no futebol

O anúncio foi feito pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, em uma coletiva de imprensa após uma reunião realizada na sede da entidade, na cidade paraguaia de Luque. O encontro contou com a presença de representantes dos governos da América do Sul e das dez associações de futebol do continente.
"Escutamos a preocupação dos próprios jogadores, que relataram experiências que nos ajudam a entender melhor o problema que precisamos solucionar", afirmou Domínguez, ressaltando que a equipe "não tem prazo de validade" e seu trabalho será "contínuo" e "permanente".
Além de Domínguez, integram a equipe o presidente da Federação Internacional de Associações de Jogadores de Futebol Profissionais (Fifpro), Sergio Marchi; o ex-jogador brasileiro Ronaldo e a ex-secretária-geral da FIFA, Fatma Samoura.
O dirigente classificou esta quinta-feira como "um dia histórico" e considerou a reunião "muito positiva", destacando que foi "um grande passo à frente" e que todos saíram "com muito otimismo".
"Tivemos a oportunidade de expressar nossas preocupações livremente, mas também de apresentar propostas concretas sobre como trabalhar daqui para frente para garantir um futebol sul-americano que combata esses males, como a violência, o racismo e a discriminação", destacou.
Participaram presencialmente do encontro embaixadores dos dez países sul-americanos credenciados junto ao governo do Paraguai, além dos presidentes das federações de futebol de Colômbia, Uruguai, Bolívia, Paraguai, Chile e Argentina. Representantes de Peru, Brasil, Equador e Venezuela acompanharam a reunião de forma virtual.
Também estiveram presentes ex-jogadores renomados, como o argentino Carlos Tevez, o uruguaio Diego Lugano e os paraguaios Ricardo Tavarelli e Toro Acuña, informou a Conmebol.