Passado o 'tsunami Neymar', o Brasil avalia os danos. A goleada por 7-0 contra Honduras no amistoso deste domingo era o que a 'Canarinha' estava precisando.
A Seleção Brasileira era a grande favorita para a conquista do torneio, tinha um processo consolidado com Tite e um Neymar disposto a retomar boas atuações defendendo as cores de seu país. Mas os problemas físicos e pessoais atrapalharam, o jogador foi cortado e a equipe busca se moldar sem o '10' após uma Copa do Mundo da Rússia que desapontou. A equipe não quer ser o primeiro grupo brasileiro a não conquistar o título da Copa América em casa.
Curiosamente, a ausência de Neymar aumenta a pressão sobre Messi, que cumprirá 32 anos durante a competição e quer ter desempenho brilhante também pelo seu país. A Argentina é uma incógnita, porque chega ao Brasil iniciando um novo processo com um técnico jovem e sem currículo, Lionel Scaloni, que não tem contrato após o término da Copa.
O Chile, campeão das duas últimas edições, deveria figurar entre as favoritas, mas chega com ânimo baixo e treinador questionado. A ausência no Mundial da Rússia, as dúvidas que a equipe técnica provoca em grande parte da torcida e a polêmica aberta pela ausência do goleiro Claudio Bravo fazem do tri campeonato algo nada simples.
Mais difícil ainda é prever o desempenho da Colômbia, porque o português Carlos Queiroz assumiu o cargo há apenas quatro meses. No caso do Paraguai, Eduardo Berizzo trata de colocar seu sistema em campo após sua recente chegada, também em fevereiro.
O Uruguai chega com um time mais consolidado, mesclando experiência e juventude. Godín, Cavani e Suárez representam o grupo mais antigo que atuará ao lado dos jovens Lucas Torreira, Rodrigo Bentancur e Fede Valverde.
Entre a próxima sexta-feira e 7 de julho, o título será decidido. Ficará com um desses protagonistas, com um dos 'pequenos' do continente ou com algum dos convidados(Catar e Japão)?