Quando chegou a Copa do Mundo, a Suíça tinha uma dura missão pela frente. Mais do que garantir uma vaga nas oitavas de final, a equipe foi ao Mundial afim de mostrar que deixou o "ferrolho" de lado e passou a jogar bola.
Logo na primeira partida, no encontro com a Seleção Brasileira fez algo histórico, que encheu de orgulho e confiança os seus atletas. O empate com uma das favoritas ao título fazia foi comemorado não só pelo elenco, mas também por toda uma nação.
No segundo jogo, uma vitória sobre a Sérvia com todo o repertório da equipe, bom posicionamento e bola trabalhada da defesa ao ataque. A principal arma, os chutes de média distância de dois dos melhores jogadores da história do país, Xhaka e Shaqiri colocaram a Suíça muito perto das oitavas.
O repertório foi colocado na mesa para o mundo ver, a Suíça não é mais aquele time que apenas se defende, prova disso foram os gols sofridos nesta Copa do Mundo, para quem vinha de Copas com poucos ou quase nenhum tentos contra, os suíços levaram ao todo 5.
Contra a Costa Rica, por exemplo, adversário já eliminado, quando se enfrentaram na terceira rodada, os suíços levaram dois gols, um empate que deixou o time de Vladimir Petkovic em segundo lugar do grupo, para encarar a Suécia.
Por incrível que pareça, nas oitavas, os suíços sofreram com aquilo que eles mesmo inventaram, o ferrolho. Os suecos souberam se defender muito bem e por mais que tentassem, a Suíça não conseguiu furar o bloqueio e acabou sofrendo um gol que eliminou o time da Copa do Mundo.
No entanto, os suíços provaram que evoluíram e podem evoluir ainda mais, com uma boa defesa, um meio-campo que sabe jogar bola, falta apenas um bom centroavante, já que Seferovic não conseguiu dar conta do recado e deixou o Mundial sem balançar as redes. O mesmo aconteceu com Embolo, improvisado como falso 9 em alguns momentos por Petkovic.