Coringa, Tchê Tchê pode ajudar o São Paulo de diversas formas

O São Paulo apresentou, nesta terça-feira (03), mais um reforço para a temporada 2019. Tchê Tchê, um dos pedidos do técnico Cuca, retorna ao Brasil após cerca de oito meses no Dínamo de Kiev e dá ao Tricolor inúmeras opções ao longo da temporada. Foi, inclusive, algo abordado pelo meio-campista, destaque no título brasileiro conquistado em 2016 pelo Palmeiras justamente comandado pelo seu antigo-novo treinador.

“As posições vocês sabem. O Cuca vai ver onde posso jogar melhor. Minha preferência é volante, ele sabe. Mas vai saber me colocar no melhor lugar”, afirmou, deixando claro também que a vontade do São Paulo em contar com os seus serviços teve grande importância no seu retorno ao futebol brasileiro.

“Perguntei desde a primeira conversa se era o Cuca que me queria ou o clube também. Então, tem que deixar claro que não estou aqui só por causa do treinador. O clube também me quis. Estou feliz pela escolha. Quero ajudar o clube ele também a conquistar grandes coisas”.

Entretanto, como Tchê Tchê poderá ajudar o São Paulo dentro de campo? Quais são as suas principais características e quem ganha um novo concorrente em sua posição no Morumbi?

O primeiro pedido de Cuca Tchê Tchê, pelo surpreendente Audax de 2016 (Foto:Renato Silvestre/Osasco Audax)

Tchê Tchê ganhou destaque nacional em 2016, quando foi uma das principais peças do Audax vice-campeão paulista. Quando chegou ao Alviverde, Cuca pediu a contratação do meio-campista.

Coringa no título brasileiro O jogador deixou o Palmeiras na metade de 2018 (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)

Aos 24 anos, Tchê Tchê fez de tudo um pouco na campanha do título brasileiro em 2016: começou na lateral-direita, e desempenhou todas as funções de meio-campo. Fez uma dupla perfeita com Moisés e demonstrou continuidade com os 34 jogos disputados – mais do que qualquer outro jogador do Palmeiras naquele Brasileirão.

Como encaixa no São Paulo?

Inicialmente, o jogador de 26 anos chega para disputar a vaga com Liziero, na faixa esquerda do meio-campo que até aqui costumeiramente vem sendo armado em um 4-2-3-1. No entanto, o seu histórico também deixa aberta a possibilidade de utilizá-lo em outras funções do setor, concorrendo com nomes como Luan Santos e Hudson (outro que também pode atuar improvisado na lateral-direita).

A característica física, que alia velocidade e bom toque de bola encaixa bastante com o estilo intenso de jogo que marca os trabalhos de Cuca. Se mantiver o bom preparo, Tchê Tchê promete ser um nome de destaque  em todas as fases do jogo: defesa, transições e ataque.