Campeão mundial em 2010, e da Euro em 2008 e 2012, David Silva seguiu o exemplo de Andrés Iniesta e já adiantou que a Copa de 2018 será a última de sua carreira.
“Eu estou curtindo, mas não me vejo em outro Mundial. Não marco uma data, uma validade, mas vai ser o meu corpo quem vai dizer. Até aqui, deu pra chegar”, revelou em entrevista ao Marca. “Eu me sinto bem e vou seguir, mas pensar em jogar outro Mundial é impossível”.
Silva também avaliou as diferentes opções da seleção espanhola para o ataque, com Diego Costa (titular e autor de dois gols contra Portugal), Iago Aspas e Rodrigo Moreno na disputa, e disse que independentemente da superioridade em relação a Irã e Marrocos – dois próximos desafios na Rússia – é obrigação estar sempre nas melhores condições de jogo.
“Sabemos que Diego ocupa melhor o espaço, e que Aspas e Rodrigo voltam mais para receber. São dois tipos diferentes de ‘9’, todos são grandes jogadores. O mesmo acontece com quem joga no meio-campo”, avaliou. “É preciso estar 100% em todos os jogos, é uma Copa do Mundo”.
GUARDIOLA, CITY E SANÉ
David Silva também disse que o grande número de jogadores do Manchester City na atual Copa do Mundo (são 16 atletas) reflete o bom trabalho feito pela equipe treinada por Pep Guardiola, que também mudou o estilo do espanhol.
“Estou jogando mais centralizado, e as pessoas me veem mais. Eu fui mudando. Pep me colocou mais para o meio, e participo mais do jogo”, explicou, antes de manifestar a surpresa pela ausência de Sané na seleção alemã: “É um grande jogador, que pode dar muito. Não sei por que ficou de fora”.