Nas últimas semana o nome do francês está na boca de todos. Por seus problemas de disciplina, que lhe renderam mais que um puxão de orelhas, mas também por uma atuação estelar em campo, como fez no Wanda Metropolitano, onde garantiu um ponto no último suspiro.
Com tudo isso, sua produção, quantitativa e qualitativa, é melhor que a de Coutinho, já que ambos já disputaram 17 partidas oficiais, embora no caso do ex-Liverpool são quase 200 minutos a mais em campo.
Sete gols e três assistências compõem as estatísticas de Dembélé, contra cinco e quatro de seu companheiro de equipe. A diferença entre eles é pequena, mas atenção, não é apenas por causa da minutagem.
Para começar, os do campeão mundial foram mais decisivos. Desde o seu primeiro jogo oficial do ano, na Supercopa da Espanha contra o Sevilla, até a última partida da Liga, onde empatou o jogo no penúltimo minuto de acréscimo quando a derrota do Barça já era evidente.
Coutinho vem de uma lesão muscular que não lhe permitiu recuperar as boas atuações. Mas a verdade é que nenhum dos dois termina de convencer com regularidade mais além de faíscas de genialidade.
O Barcelona gastou neles dois o que recebeu por Neymar (no fim serão mais caros por conta dos bônus dos contratos), mas não conseguiram preencher o vazio deixado pelo 10 da Seleção Brasileira.
É claro que, enquanto Dembélé tem o papel de bad boy, pelo menos ele pode dizer que está respondendo melhor em campo do que seu parceiro Coutinho.