Toni Kroos, jogador do Real Madrid, deu uma entrevista à revista 'GQ', na qual ele pôde falar sobre seu dia-a-dia no meio do coronavírus, além de sua maneira de ser no campo.
"Descobri um novo esporte. Para manter a forma durante o tempo sem treinamento, pedi um saco de pancadas e luvas. No começo, pensei que poderia fazer um pouco mais e superei cada nível em alguns dias. Claro, quando me levantei no dia seguinte, meus braços quase caíram. Minhas mãos estavam tão inchadas que passei vários dias incapaz de usar minha aliança de casamento", explicou o alemão.
Kroos admitiu que geralmente é um homem calmo em campo: "Eu raramente fico nervoso em campo. Já experimentei muitas coisas e descobri que a serenidade é uma grande ajuda em muitas ocasiões".
"Os sucessos também lhe dão um pouco de tranquilidade e a consciência de que você não pode mais ser afetado por muitas coisas. No futebol, confio em minhas habilidades. Se você tem confiança em suas habilidades, automaticamente se sente mais confiante em si mesmo e mais calmo", acrescentou. .
"Meu desejo é terminar minha carreira no Real Madrid"
Além disso, ele também reconheceu que seu desejo é pendurar as chuteiras no Santiago Bernabéu: "No mundo do futebol, três anos é muito tempo e minha intenção é cumprir o contrato. Então eu terei 33 anos e todas as opções: continuar aqui, fazer outra coisa ou terminar minha carreira. Obviamente, meu desejo é terminar minha carreira aqui no Real Madrid".
Kroos também falou sobre o fato de que nenhum jogador se declarou abertamente homossexual: "Meu bom senso me diz que todos devem viver em plena liberdade, não há dúvida sobre isso".
"Ele não daria o conselho de um jogador em atividade se declarar homossexual"
"Não sei se daria conselhos para se declarar homossexual um jogador em atividade.No campo, certas palavras são frequentemente usadas e, levando em consideração as emoções que surgem nas arquibancadas, não posso garantir que ele não acabaria sendo insultado e menosprezado", explicou.
"Não deveria ser o caso, e tenho certeza de que o jogador que decide dar o passo teria o apoio de muitos. É claro que duvido que seja o caso em campo diante dos torcedores rivais. Cada jogador deve decidir por si próprio se considera isso uma vantagem ou uma desvantagem, embora eu ache que ainda hoje não seria tudo vantagem", afirmou o alemão.
June 4, 2020