Didier Deschamps nunca foi unanimidade na França, mas deu a volta por cima e está prestes a calar muitos críticos. No próximo domingo (15), os Bleus entram em campo de olho no título da Copa do Mundo, quando encaram a Croácia, às 12h (de Brasília). Mas apesar das incertezas e olhares desconfiados sobre o técnico, de fato o francês é "o cara das grandes decisões".
Campeão do Mundo com a França em 1998 ainda como o jogador, Deschamps agora tem a oportunidade de igualar os feitos de Zagallo e Franz Beckembauer. Os dois também foram campeões como jogadores e técnicos. O brasileiro esteve nos elencos das Copas de 1958 e 1962, anos do bicampeonato da Seleção Brasileira. Em 1970, como comandante, Zagallo liderou a história seleção do tricampeonato, no México.
Falta um único passo, é verdade. Mas o treinador assumiu as rédeas após ver aumentar os rumores sobre a sua possível saída da seleção para dar lugar a Zidane, maior ídolo do país, e calou a mídia e os torcedores após uma fase de grupos irregular e uma grande elução na fase final.
Após o vice-campeonato da Eurocopa (perdeu para Portugal na final), Deschamps não exitou em renovar a sua equipe e apenas nove jogadores em 2016, permaneceram no grupo da Rússia, e após ser duramente criticado por apostar em muitos jovens, vem provando que não estava errado e pode deixar os Bleus por cima após o Mundial.
No próximo domingo (15), os franceses disputarão a sua terceira final de Mundial em 20 anos. Dois anos depois do vice da Euro e quatro anos depois de alcançar as quartas de final da Copa, os Bleus são liderados por um técnico que, desde a sua carreira como jogador, se acostumou a brilhar em grandes jogos.