A Seleção da Dinamarca qualificou-se para o Mundial do Qatar depois dos ficar no primeiro lugar do seu grupo com nove vitórias em dez jogos.
Não obstante, a Federação Dinamarquesa de Futebol já comunicou que tomará medidas para consciencializar o mundo a escasses de direitos humanos durante a organização do Mundial 2022.
''A DBU leva muito tempo a criticar o Mundial de Futebol no Qatar'', disse o seu diretor geral, Jakob Jensen, antes de acrescentar: ''Mas agora estamos a intensificar ainda mais os nossos esforços e o diálogo crítico, de modo que aproveitamos que estamos qualificados para trabalhar por uma mudança maior no país''.
De momento já confirmaram que os seus patrocinadores das camisas de treino deixaram um espaço para mensagens de carácter crítico contra o Qatar, além de reduzir ao máximo o número de viagens ao país para evitar as atividades comerciais.
No início desta semana, a Amnistia Internacional publicou um relatório de 48 páginas no qual afirmava que milhares de trabalhadores emigrantes no Qatar estavam presos e explorados, e que muitos deles defrontavam o ''roubo de salário''.