Na sua entrevista com o "Le Monde", Fratani confirmou que foi participante destes acontecimentos que foram negados por Tapie, dizendo que não é correto "abrir contentores fechados há mais de 30 anos". Mas o seu ex-colaborador não pretende parar.
"Uma vez participei na compra de um árbitro. Foi no jogo frente ao Paris Saint Germain, ali em Paris. Encontrei-me com ele num lugar discreto que acordamos. Naquele encontro também destabilizamos o oponente com o uso de uma droga psicotrópica: o Haldol", reconheceu Fratani.
"Usando seringas de agulha ultra-fina, o produto foi injetado em garrafas de plástico. Tudo o que foi consomido pela equipa adversária foi alterado", acrescentou o antigo inegrante da direção do Olympique de Marselha.
Algo que obteve a resposta negativa de Tapie: "Há idiotas que querem acreditar que tudo isto os beneficiará mas haverão pessoas com consciência. Se o Fratani comprou um árbitro, deve dizer o seu nome e dizer quando, como e quem lhe deu o dinheiro", disse ao "Le Parisien".
"O que sei é que ele está muito dececionado de não ter colocado a Provence ao seu seviço e ao dos seus amigos. Não tenho mais comentários a fazer. Não vale nada e não vai acontecer nada", concluiu.
Toda esta polémica acontece antes de um jogo do Marselha que enfrenta o Saint-Étienne, que está a apenas dois pontos na classificação da Ligue 1.