Paulo Dybala revelou que houve conversas com Manchester United e Tottenham sobre uma mudança para a Inglaterra na janela de transferências do início da temporada. Porém, o argentino permaneceu na Juventus pois não queria deixar o clube sem antes provar o seu valor.
O atacante foi um jogador essencial para a Juventus nas últimas temporadas mas com a contratação de Cristiano Ronaldo, ele passou a ter um papel secundário na equipe. A chegada do português à Turim tirou Dybala de sua posição mais confortável, o que fez sua produtividade cair.
Na temporada passada, o argentino anotou apenas cinco gols e quatro assistências em 30 jogos, deixando um ponto de interrogação sobre seu futuro. A Premier League poderia ter sido o destino dele , como o próprio atacante afirmou à CNN.
"Mais ou menos neste período do ano passado a Juventus não queria contar comigo, não queria que eu continuasse jogando aqui. Foi quando fui procurado e havia alguns clubes que estavam interessados em mim. Entre eles estavam o Manchester United e o Tottenham".
Dybala explicou que não falou diretamente com nenhum clube e disse os motivos que o fizeram permanecer no Allianz Stadium: "Minha intenção na época era ficar. Não tive um bom ano nem um saldo positivo nos últimos seis meses, então falei que não queria sair com essa imagem, porque acho que tinha dado muitos bons momentos ao clube e não era justo que eu saísse assim".
"Por isso, também comuniquei que minha intenção era ficar, trabalhar para crescer e dar o meu melhor aqui. Obviamente, não foi fácil porque as intenções da Juventus eram diferentes, mas depois que o mercado fechou, não houve mais tempo e com a chegada de [Maurizio] Sarri eu cresci muito", completou.
Dybala realmente parece ter encontrado uma nova forma com Sarri. Antes da paralisação, o argentino, que sofreu muito com a Covid-19, havia marcado 13 gols e 12 assistências em 34 jogos, se entendendo mais com Cristiano Ronaldo e voltando a ter um papel fundamental no clube bianconeri.