Apesar de não conquistar a Liga das Nações, a seleção espanhola deixou uma muito boa imagem numa fase final da competição em que Sergio Busquets brilhou com luz própria no centro do campo.
O jogador, galardoado com o prémio de melhor jogador do torneio, jogou ao seu melhor nível e voltou a ser o Sergio Busquets de antes, que, para desgraça de Ronal Koeman não o soube encontrar no FC Barcelona.
O estilo de jogo de Espanha, com muita posse de bola, favorece ao médio-centro catalão que está a sofrer às ordens do treinador holandês.
E é a forma de jogar do Barcelona que deixa muitas ocasiões por explorar sem o Sergio Busquets, que não encontra apoios e fica preso a metade do campo, frente à falta de domínio e pressão da sua equipa.
As experiências de Koeamn com o 3-5-2 ou o 4-2-3-1 não funcionaram e não conseguem trazer o melhor de Sergio Busquets que, no contexto correto, demonstra que continua a ser um dos melhores do mundo. Falta saber se este rendimento excelente com a Espanha se faz refletir ao herói de Wembley para tratar de acertar na sua tática e estilo de jogo e tirar o melhor rendimento do catalão também no seu clube.