A eliminação da Espanha na Copa do Mundo de 2018 marcou, acima de tudo, o fim de um ciclo. O mais vitorioso da história do país.
Uma geração que mudou o peso da Espanha nos torneios de seleções em 2008, quando conquistaram a Eurocopa sobre a Alemanha. Daquele time, Iniesta, Sérgio Ramos e David Villa foram os únicos que entraram em campo contra a Rússia.
Exceção a Sergio Ramos, os outros dois já anunciaram que não disputarão mais uma Copa do Mundo. Iniesta fez seu último jogo pela Espanha.
O ciclo de triunfos que se iniciou em 2008 com Luis Aragonés no banco e gol de Fernando Torres sobre os alemães, ídolos do Atlético de Madrid, começou a encontrar o seu fim justamente depois que um outro ídolo colchonero, Koke, desperdiçou a sua cobrança de pênaltis.
Caminho dos títulos começou em 2008
E com o ‘tiki-taka’, que tantas alegrias deu à Espanha, sob grandes críticas após 1114 passes infrutíferos. É claro que o modelo de jogo não é o culpado, em um Mundial com treinador demitido às vésperas da estreia.
Na imprensa espanhola, em meio à busca por culpados, nota-se o medo de regredir ao ponto em que a equipe se encontrava antes de 2008, quando “jogava como nunca e perdia como sempre”.
Mas se esta geração vai dar sequência à que está encontrando o seu ocaso, é uma questão que só o tempo poderá responder.