Em uma das declarações concedidas para o diário 'ABC', o atacante espanhol do Valência, Rodrigo Moreno quis falar sobre o momento atual do clube, fazendo, inclusive, uma revisão do verão passado, na qual estava prestes a fechar com o Atlético de Madrid.
"No futebol, as coisas só são verdades quando há uma assinatura e tudo está certo. Mas sim, estive muito perto de sair. No final, pertenço ao Valencia e também não posso fazer o que quero. Eu sabia que os clubes eram os que tinham que se organizar e a partir daí eu decidia o que mais me interessava ", afirmou Rodrigo.
E acrescentou sobre o tema, "Era uma situação que eu via com bons olhos. O clube também o considerou e assim foi como me transmitiram. Não foi uma decepção ficar em Valência ou não assinar pelo Atlético, eu não morri nem nada do tipo. Nunca me senti ex-Valencia ou jogador do Atlético".
Em relação a situação do clube após a saída de Marcelino, ele explicou, "A saída de Marcelino e tudo o que está acontecendo ali não é fácil. Mas o grupo está muito unido, trabalha juntos há dois anos, temos uma sintonia muito grande, sabemos como jogamos, o que somos e o que representamos. As coisas estão voltando ao normal".
No lugar de Marcelino chegou Celades, "Não esperávamos, nem sabíamos. Um dia antes de sua demissão trabalhamos normalmente. Já pela manhã, começou a sair na mídia que iam demití-lo e nós pensamos que era mentira. Foi tudo muito estranho e inesperado, ele também não sabia. Os primeiros dias não foram fáceis, mas não é que estávamos contra Albert Celades, o que foi dito à respeito é totalmente falso".
"Somos profissionais, mas também pessoas, e havíamos criado um laço com o treinador durante duas temporadas que foi muito bom para nós. Tínhamos acabado de conquistar um título (Copa) depois de muitos anos e isso nos mexeu pessoalmente, parecia estranho o quê e como. Mas mostramos que não estamos contra o Celades e sempre o respeitamos e assim seguiremos fazendo", acrescentou ele sobre o assunto.
"Achamos que a saída de Marcelino foi injusta"
"Somos funcionários do Valência, não temos o poder nem o direito de dizer com propriedade ou ao presidente o que deve ser feito ou não com o clube. Sim, achamos que foi injusto e não merecíamos as formas. Acreditamos que devíamos ter sabido sobre a situação pelo menos um minuto antes de ela ter sido publicada", afirmou Rodrigo.