O tão esperado dia chegou. O Paris Saint-Germain entrou em campo com Messi, Neymar e Mbappé na linha de ataque contra o Brugge, da Bélgica, em seu primeiro compromisso pela fase de grupos da Champions League. E levando em conta toda a gigante expectativa que envolveu a interação do agora chamado Trio MNM, a entrega foi decepcionante. Ainda mais pelo empate por 1 a 1 com o Brugge.
A parceria, vale ressaltar, durou apenas 51 minutos. Isso porque o técnico Maurício Pochettino sacou Mbappé no início do segundo tempo, depois que o jovem francês apresentou algumas dores no tornozelo. Antes, contudo, Mbappé seguiu a mostrar o seu poder decisivo com a camisa do Paris Saint-Germain. Foi do camisa 7 a assistência para o gol de Ander Herrera abrir o placar no estádio Jan Breydelstadion, em jogada que passou pelos pés de diversos jogadores... menos de Neymar ou Messi.
Mas se o trio não funcionou como ditava a gigante expectativa, Messi e Neymar, que se reencontraram após quatro anos separados, tentaram interagir ao máximo entre si. Embora em lados opostos, o brasileiro mais pelo flanco esquerdo de ataque e o argentino pelo direito, ambos buscaram muitas centralizações e trocaram um bom número de passes entre si.
Dentre os 53 passes dados por Neymar, 17 foram para Messi. Mais do que para qualquer outro do PSG. E um total de 12 passes de Messi, do seu total de 63, foram direcionados a Neymar, destino principal dos passes do argentino.
Lionel Messi, em especial, foi o que mais tentou levar perigo ao goleiro do Brugge: foi o jogador do PSG que mais finalizou e o que mais criou chances para seus companheiros (três chutes, embora apenas um no alvo e três chances criadas). Neymar ainda mostra estar longe do melhor ritmo de jogo, mas criou duas oportunidades.
O primeiro saldo do Trio MNM foi de destaque individual para um Mbappé, em separado, com um bom número de interações entre Neymar e Messi. Entretanto, interações insuficientes para dar aos parisienses a vitória. Ou seja: embora a temporada esteja apenas começando, a trinca Messi, Neymar e Mbappé teve um tímido início de vida.