Europol fiscalizará as ameaças à segurança da Eurocopa

Um centro operativo especial criado na sede da Europol, na cidade holandesa de La Haya, receberá 40 oficial dos 22 países participantes e anfitriões da UEFA EURO para coordenar as questões de segurança pública ao redor do torneio, incluindo as ameaças terroristas ou cibernéticas.

Em coletiva de imprensa, a agência de coordenação policial Europol apresentou nessa quinta-feira o Centro de Cooperação Policial Internacional (IPCC), que receberá até o dia 12 de julho os oficiais de Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Finlândia, França, Itália, Hungria, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Espanha, Suécia e Holanda.

Também estarão, de fora da União Europeia, os representantes de Azerbaijão, Macedônia do Norte, Rússia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Reino Unido, além da Interpol e da UEFA, dos Pontos de Contato Nacionais do Futebol, estará coordenado pela Polícia holandesa, do país que recebe a sede da Europol.

"Essa configuração operativa especial se cria para permitir uma cooperação rápida e proporcionar o apoio operativo e analítico necessário para um campeonato seguro e protegido", ressaltou a agência europeia.

Será uma espécia de centre de informação central para que os agentes das diferentes autoridades policiais nacionais possam estar "no campo, 24 horas do dia, sete dias por semana, trocando informação facilmente e recebendo rapidamentes pistas das investigações em andamento" sobre potenciais ameaças ao torneio.

As atividades operativas se concentrarão na "segurança pública e ameaças criminais" que possam colocar em perigo a segurança durante o torneio, incluindo possíveis delitos cibernéticos, terrorismo, manipulação de resultado de partidas, tráfico de produtos falsificados - incluindo certificados de PCR negativos -, assim como outros delitos de propriedade intelectual.