O Borussia Dortmund já tem um exemplo a seguir, em busca de grandes resultados nesta temporada que está para começar. E, ironia do destino, é justamente o Liverpool treinador por Jurgen Klopp, alemão que fez história na área técnica dos aurinegros entre 2008 e 2015.
Quem endossa essa análise é o jovem atacante Christian Pulisic, de 19 anos, que trabalhou com Jurgen Klopp no Dortmund e não esconde a admiração pelo comandante do Liverpool, que lhe deu as suas primeiras oportunidades.
“Ele sempre me aceitou e foi muito gentil comigo, então eu sempre serei grato por isso. Sei que ele é um grande cara, e é bom ver ele fazer um trabalho tão bom no Liverpool”, afirmou durante entrevista exclusiva para a Goal, nos Estados Unidos.
“Foi incrível ver o caminho deles até a final (da Champions League 17-18, vencida pelo Real Madrid)”, disse. “Queríamos fazer, nós mesmos, algo assim neste ano. É o principal objetivo”, completou.
Recentemente, o Dortmund bateu o Liverpool por 3 a 1 em jogo realizado pela International Champions Cup, torneio amistoso que os alemães disputam nos Estados Unidos, justamente onde Pulisic cresceu. No entanto, o jogo mais marcante entre os dois clubes aconteceu em 2016, nas quartas de final da Europa League.
Já sob o comando de Klopp, o Liverpool eliminou o Dortmund com uma vitória emocionante por 4 a 3 em um embate de viradas e reviradas. Do banco de reservas, Pulisic acompanhou àquela partida incrédulo com o que acontecia no gramado e nas arquibancadas de Anfield.
“Eu me lembro perfeitamente. Eu estava no banco naquela noite, e não joguei. Mas foi o jogo mais louco que eu já fiz parte. A atmosfera naquele estádio... wow! Dava pra ver por que é tão difícil jogar lá. Teve um momento em que estávamos apenas olhando em volta e dizendo ‘isso é insano!’. Meio que dava pra sentir o que estava por acontecer. Pois é, foi uma boa noite para nós”.
A curiosidade é que tanto o Liverpool quanto o Dortmund entoam, a plenos pulmões, a música “You’ll Never Walk Alone” (você nunca caminhará sozinho, em tradução livre). E o estadunidense de origem croata vê similaridades nas casas dos Reds e BVB.
“Acho que existem similaridades entre os dois estádios, na verdade. O Anfield e o Signal Iduna Park. Sempre existe uma boa atmosfera em ambos, mas, sim, no Liverpool é bem insano”, avaliou, revelando também uma admiração especial pela Premier League inglesa.
“É o campeonato que eu mais assisti enquanto crescia, não dá pra escapar disso nos Estados Unidos. Sei que é uma liga repleta de grandes times, então é legal competir contra algumas destas equipes na pré-temporada”.