Gladiador.
Imponente.
Absoluto.
Já quase não há mais adjetivos para destacar Fabinho. A imprensa inglesa não tarda a ser repetitiva nos elogios.
No último domingo, na vitória do Liverpool por 2 a 1 em cima do Tottenham , em Anfield, o volante brasileiro mais uma vez deu o que falar. Tomou conta do meio-campo dos reds . Defendeu com a mesma eficiência que atacou.
Num time recheado de craques, como Alisson, Van Dijk, Salah, Mané e Firmino, Fabinho também faz a diferença. É notório, por exemplo, o papel que tem no desenvolvimento de Alexander-Arnold, que é um dos melhores laterais na atualidade.
A lateral, aliás, é uma posição que Fabinho conhece muito bem. Tão bem que demorou a deixá-la de lado. Insistiu o máximo que pôde, mas acabou convencido a tornar-se volante. Uma jogada de mestre de Leonardo Jardim.
No Monaco, em 2016/17, o treinador português teve um plano futurista e, acima de tudo, decisivo. No embalo de uma discussão de renovação de contrato, prometeu que faria do brasileiro um dos "melhores volantes do mundo". Houve muita descrença no começo.
Apesar da resistência, abraçou a ideia de jogar no meio-campo, inicialmente mais preocupado em defender. Sábia escolha. Ainda no futebol francês, brilhou e passou a ser visto como referência.
Agora, mais experiente e com um toque especial de Jurgen Klopp, o volante tomou gosto pelo ataque, visto que é um exímio "descobrir de espaços", e também já é considerado... gladiador, imponente e absoluto. Cumpriu na perfeição a audaciosa previsão de Jardim. Dito e feito.