Fábio: a recompensa tardia de uma carreira gigante

Fábio talvez seja um dos goleiros mais injustiçados da história do futebol nacional em termos de Seleção. Mas se ele nunca foi a um Mundial com a camisa verde e amarela, o destino tratou de recompensá-lo. Esta é, sem dúvidas, a Copa de Fábio.
Na vitória sobre a Inter de Milão por 2 a 0 na última segunda-feira (30), em Charlotte, o goleiro do Fluminense levou a melhor nos duelos com o time italiano, executando milagres, dentre eles um em finalização à queima-roupa de Lautaro Martínez.
"Só Jesus faz milagres, eu sou um instrumento para ajudar meus companheiros ali com as defesas", disse o jogador, conhecido por sua religiosidade. "É ser grato. A gente não pode perder o foco que tudo que está acontecendo é propósito de Deus, a gente tem que ser merecedor a cada dia, temos que nos provar, e é assim que eu vivencio a minha vida", acrescentou.
Fábio sempre foi um goleiro muito regular por praticamente toda carreira e se encontrou no Fluminense após a polêmica saída do Cruzeiro, onde não teve seu contrato renovado pela SAF do clube mineiro, gerida à época pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno. Um baque, já que o atleta viu interrompida a chance de completar a inédita marca de mil jogos pelo clube mineiro.
Com o veterano livre no mercado, o Fluminense não pensou duas vezes. O resto é história. E ela continua sendo escrita e reescrita com performances memoráveis.
"É um momento único, gratidão. Não é fácil, mas Deus, antes do ventre, me escolheu, me deu o dom de jogar. Se não fosse a mão dele, os livramentos visíveis e invisíveis, eu não estaria aqui. Eu sei de onde Deus me tirou, o sobrenatural dele é nítido, quem não vê a mão de Deus na minha vida, é o maior cego possível", destacou o jogador.
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