O Palmeiras venceu o Junior Barranquilla por 3 a 0 na última quarta-feira, mas a noite alviverde ficou marcada mais pelo ataque ao ônibus palmeirense antes do jogo. Pedras, garrafas e outros objetos foram lançados no veículo por alguns torcedores na chegada ao Allianz Parque.
Segundo relatos de jornalistas que cobriram a partida, a situação foi dramática entre elenco, dirigentes e comissão técnica do Palmeiras, com jogadores chorando e o técnico Luiz Felipe Scolari bastante nervoso.
“Recebi vídeos dessas pessoas que estavam no ônibus do Palmeiras que mostram a gravidade do que aconteceu, o quão sério foi isso, com vidros quebrados e a proximidade das pedras e das garrafas das pessoas nos bancos do ônibus. Essa pessoa me disse que houve jogadores desesperados, chorando. O próprio Felipão ficou bastante nervoso, tremendo, de maneira muito justa e compreensível”, relatou Mauricio Noriega, do Sportv, após a transmissão da partida.
Gian Oddi, da ESPN, expôs um relato parecido em sua conta no Twitter:
11 de abril de 2019
Também circularam imagens do ônibus do Palmeiras quebrado, já estacionado no Allianz Parque, após a chegada da delegação alviverde:
10 de abril de 2019
De acordo com Mauro Cezar, em seu blog no UOL, a Polícia Militar prendeu dois torcedores e em seus celulares, “policiais encontraram informações sobre uma nova tocaia contra o coletivo que estaria armada para depois da partida”.
Ao fim do jogo, a polícia armou um forte esquema para garantir a saída em segurança da delegação do Palmeiras.
Na entrevista coletiva, Felipão preferiu colocar panos quentes no assunto. "Você me viu com cara de assustado? Eu não tenho medo de bandido, ninguém tem medo de bandido. Ninguém estava assustado, tanto que os jogadores jogaram naturalmente. Não vamos dar visibilidade a quem não merece", comentou.