Portugal e Marrocos se enfrentam neste sábado, pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar. Apesar da Seleção das Quinas lutar por uma vaga nas semis, o grande assunto é Cristiano Ronaldo.
O jogador foi, mais uma vez, o centro das atenções na entrevista coletiva de Fernando Santos. O treinador deixou a sua grande estrela no banco de reservas contra a Suíça e viu Gonçalo Ramos brilhar. Algo que teria gerado uma discussão entre o treinador e o camisa '7'.
"Essa conversa aconteceu, mal seria que não tivesse acontecido. Desde que cá cheguei só dou a equipe uma hora e meia antes do jogo, escrevo no quadro. Tinha de acontecer, foi mais do que normal, não faço isso com todos, mas o capitão, alguém que é quem é, em termos de projeção, aquilo que representa para os portugueses e para a equipe, naturalmente que tinha de ter essa conversa", disse.
"Aconteceu no dia do jogo depois de almoço. Não tivemos nenhuma conversa antes. A única conversa que tive, foi a explicar as razões porque é que não ia jogar. Lhe expliquei. Tivemos uma conversa no meu escritório, em que lhe disse que não estava a contar com ele para este jogo de início. Achava que a entrada dele na segunda parte podia resolver o jogo", completou.
"O Cristiano se ficou muito satisfeito? Não. Costuma jogar sempre como titular. É normal que não tenha ficado muito satisfeito. Foi uma conversa perfeitamente normal e tranquila. Ele não aceitou dessa forma simples. Nunca, em momento algum, me disse que queria sair da Seleção Nacional. E mais: acho que é tempo de pararmos com algumas coisas. É um pouco moda só apontar ao Cristiano. Se há exemplo melhor, é o exemplo que ele deu no jogo. Foi ele que deu o grito na cabina, saltou nos gols todos, vi na TV ele batendo palmas mais o João Mário. No fim foi ele que chamou os colegas para bater palmas e só o vieram a sair sozinho. Deixem o Ronaldo em paz", concluiu.