O banimento perpétuo de Ricardo Teixeira foi anunciado oficialmente nesta sexta-feira pela Fifa após decisão do Comitê de Ética, que o considerou culpado. Ele presidiu a CBF durante cinco mandatos, de 1989 até 2012.
O ex-presidente da Confederação foi julgado internamente por crimes de suborno e, como pena, fica proibido para sempre de exercer atividades ligadas ao futebol, além de ser multado em cerca de R$ 4,2 milhões.
As investigações foram conduzidas pelo FBI e pela Justiça dos Estados Unidos, e apontaram que, entre 2006 e 2012, ouve irregularidades envolvendo contratos de CBF, Conmebol e Concacaf com direitos de transmissões de TV.
Os crimes de suborno estão incluídos no artigo 27 do Código de Ética e a pena máxima foi estabelecida, assim como ocorreu para outros ex-presidentes da Confederação como Marco Polo Del Nero e José Maria Marín.
Segundo 'Globo Esporte' o ex-presidente da CBF violou seis artigos do Código de Ética: artigo 13 (regras gerais de conduta), artigo 15 (lealdade), artigo 19 (conflito de interesses), artigo 20 (oferecer e aceitar presentes e outros benefícios), ártico 21 (propina e corrupção), artigo 22 (comissão).
Michel Assef Filho, advogado de Teixeira, declarou que irá recorrer da decisão.