Marlos Moreno, jogador do Flamengo, vive momentos de apreensão. Vendido ao Manchester City pelo Atlético Nacional e emprestado, na sequência, pelos ingleses ao Rubro-Negro, o jogador poderá travar um duelo judicial com a equipe colombiana. O motivo se deve a um possível erro no pagamento da porcentagem de passe do atleta em seu contrato com o clube inglês: 1,2 milhões de pesos (cerca de R$ 120 mil).
Em entrevista à Rádio El Alargue de Caracol , o gerente do atleta na época, Eladio Tamayo, revelou que se encontrou com o vice-presidente do clube colombiano para chegar a um acordo, mas não teve sucesso.
Por outro lado, Juan Carlos De la Cuesta, presidente do Nacional, em entrevista ao mesmo veículo de comunicação, garantiu as formas legais da venda. Cuesta aproveitou para destacar o preço da transferência de 6,2 milhões de dólares (R$ 28 milhões), com valores de custo de 60% do jogador e não 70% como teria dito Tamayo.
Tanto Moreno quanto Tamayo assinaram a documentação que possibilitou a transferência para o City, fato que, segundo Cuesta mostra que tudo foi feito corretamente.
Por fim, De la Cuesta ressaltou que tudo não passa de uma confusão por parte de Tamayo e que estaria disponível a novas declarações sobre o caso.
Por meio de um comunicado oficial, o Atlético Nacional destacou que notificações judiciais são compreensíveis. No entanto, as mesmas devem ser resolvidas legalmente:
" O Atlético Nacional entende que os acordos contratuais são diferenças, mas uma vez que estes são tomadas por instâncias judiciais, e é onde eles devem ser tratados, como no caso do processo apresentado por Leonel Álvarez Club ".