Uma das maiores contratações da era Eduardo Bandeira de Mello, Diego Ribas chegou com festa e teve início promissor no Flamengo. No entanto, com o passar do tempo, o jogador foi caíndo de produção e hoje vive, talvez, a pior fase pela equipe Rubro-Negra.
Além do declínio técnico, Diego acumulou perdas de títulos e derrotas que irritaram o torcedor, querendo ou não, sendo uma das principais referência técnica da equipe, o meia carrega grande responsabilidade tanto nas horas boas como nas ruins.
No meio deste desgaste surge o debate sobre a renovação ou não do jogador. Em janeiro, camisa 10 poderá assinar um pré-contrato com qualquer equipe e deixar o Flamengo de graça. A renovação, por outro lado, não é algo tão simples, pelo menos não por enquanto, uma vez que em dezembro há eleições presidenciais e o mais correto seria deixar a próxima gestão decidir sobre os contratos.
Aos 33 anos, Diego é um jogador de muita qualidade técnica, cadencia o jogo no meio-campo e tem liderança. Mas é um dos salários mais altos da equipe e precisa ter a sua sequência ou não no clube bem avaliada. O fato do meia apresentar dores e lesões com certa frequência também joga contra a sua permanência.
Por outro lado, um dos principais, ou talvez o principal meio-campista do Flamengo na temporada, Lucas Paquetá, pode deixar o clube em dezembro, o que já deixaria o setor enfraquecido. Mais novo, não é difícil imaginar que mais cedo ou mais tarde o destino do camisa 7 seja longe da Gávea.
Por tanto, avaliar a sequência de Diego no clube é importante, seria interessante manter o meia por pelo menos mais duas temporadas, já que é uma liderança e se mostrou muito identificado com o clube, por outro lado vai ser preciso discutir melhor a questão salarial, pois não é difícil prevê um declínio físico ainda maior nos próximos anos.