Antoine Griezmann chegou na Rússia sendo um dos principais nomes da França nesta Copa do Mundo. No entanto, a pressão que está bloqueando as grandes seleções até o momento na competição, também está afetando o camisa 7, que desapontou os críticos e torcedores dos Bleus contra a Austrália e Peru.
O atacante teve um final de temporada espetacular defendendo o Atlético de Madrid, sendo inclusive o herói na conquista da Europa League contra o Olympique de Marseille. Ele levou os torcedores colchoneros a loucura e encheu os franceses de esperança, convencendo de que ao lado de Mbappé, Dembélé e Giroud, o ataque seria dos sonhos.
Protegido por Didier Deschamps, o jogador foi blindado à véspera do Mundial, quando o seu futuro ainda era desconhecido, e na estreia contra a Austrália, o trio ofensivo formado por Mbappé, Dembélé e Griezmann não correspondeu. Anulado pela defesa dos Socceroos, o treinador optou por promover duas mudanças para a segunda rodada: Matuidi e Giroud.
Mas apesar da vitória por 1 a 0, novamente ocorreu uma decepção em termos coletivo e indidivual. Nos 150 minutos em que esteve em campo no Mundial, balançou as redes uma vez e registrou apenas 45,5% disputas ganhas, além de 52,9% precisão de passes no ataque. O lanterna entre os atacantes - Mbappé soma 82,9%, Dembélé 75%, Fekir 70% e Giroud 62,5%.
Já classificada para às oitavas de final, a França encara a Dinamarca na próxima terça-feira (26), às 11h (de Brasília), com a esperança de ver o melhor futebol de Griezmann, que despertou o interesse do Barcelona e encantou os franceses.