Três jogos na Copa do Mundo da Rússia, três jogos sem balançar a rede. Gabriel Jesus vive uma seca de gols com a camisa do Brasil e, consequentemente, vê crescer cada vez mais a cobrança por parte dos críticos.
"[Desconfiança da torcida] Não me incomoda, porque estou ajudando como posso. Quando você joga com a nove de uma seleção dessa grandeza, do melhor país, com o número que foi de grandes nomes e referências para nós brasileiros, existe mesmo essa cobrança. É normal, sempre quero marcar gols, mas estou ajudando de alguma forma", explicou.
"Muitas pessoas não observam questões táticas, por exemplo. Não tenho que falar o que faço dentro ou fora de campo em relação à tática. Sempre fui bom taticamente, desde o Palmeiras. Deixo no ar que ajudo de qualquer maneira. O Tite pediu para eu jogar na lateral antes da entrada do Filipe (Luís) e eu fui. Acho que ajudo meus companheiros", completou.
Além das partidas em branco, Jesus tem que lidar com a pressão "feita" por Roberto Firmino. Embalado por uma temporada de destaque no Liverpool, sendo finalista da Liga dos Campeões, o atual reserva é, para muitos torcedores, o nome ideal para liderar o ataque no confronto com México, em Samara, nas oitavas de final.
O último gol de Gabriel Jesus pelo Brasil foi no amistoso contra a Suíça, em Viena, poucos dias antes do embarque para a Rússia. Na ocasião, os comandados de Tite venceram por 3 a 0.