Everton Cebolinha se tornou a estrela da seleção brasileira na conquista da Copa América 2019. O brilhantismo no torneio transformou o atacante de 23 anos no principal nome do Grêmio. Ciente disso, a diretoria já o vê como a maior venda da história do clube.
O Tricolor Gaúcho detém 50% dos direitos econômicos do atleta. O restante está dividido entre Fortaleza e empresários. Para liberar o jogador em definitivo, os gaúchos querem faturar pelo menos 40 milhões de euros (R$ 170,6 milhões na cotação atual).
O presidente Romildo Bolzan não fala sobre valores, mas admite que o seu desejo é fazer dinheiro com uma eventual saída do atleta.
"Meu desejo é que (Everton) fique. Mas eu nunca vivi um momento como esse. Porque a torcida do Grêmio já está acostumada com a ideia de vendê-lo. Sabe qual é o grande debate desse negócio? Quanto o Grêmio vai ganhar... Eu vou botar o dedo na moleira do comprador e vou fazer o maior negócio do Grêmio de todos os tempos", disse o cartola, durante um evento em cidade do interior do Rio Grande do Sul, sendo gravado em vídeo que se espalhou na internet.
Clubes da Inglaterra, França e Itália observam Everton há tempos. O Manchester City já admitiu ter relatório do jogador, mas nunca acenou com ofertas. No leste europeu, times da Rússia e Ucrânia possuem fôlego financeiro para apresentar proposta. Mas a operação não interessa ao estafe do jogador, que prefere aguardar oportunidade em ligas maiores.