O Barcelona anunciou nesta sexta-feira (12) a contratação de Antoine Griezmann. Mas a negociação travou uma verdade "guerra" entre o clube e o Atlético de Madrid, que contesta o valor pago pelo jogador e o imbróglio parece estar longe do fim. Entenda:
Griezmann anuncia saída do Atleti
No dia 14 de maio, Griezmann anunciou, por meio de um vídeo, que não iria permanecer no clube Colchonero, afirmando que iria vestir outra camisa na próxima temporada.
14 de mayo de 2019
"Depois de falar com o Cholo (o treinador Diego Simeone), com Miguel Ángel (Gil, maior acionista do clube) e com pessoas da diretoria, tomei a decisão de partir, de ver outras coisas, de ter outros desafios. Foi muito custoso escolher este caminho, mas é o que preciso e quero agradecer a vocês por todo o carinho que me deram nestes cinco anos", disse o francês.
O valor de Griezmann
Os clubes divergem sobre o valor do atacante francês. O Barcelona depositou 120 milhões de euros (R$ 505,4 milhões), valor da multa rescisória do atacante desde 1º de julho de 2019. O Atlético de Madrid, no entanto, se queixa do montante depositado e pede o preço fixado até 30 de junho passado - 200 milhões de euros (R$ 842,3 milhões), alegando que Griezmann e Barça já teriam acordado a transferência antes da redução da multa.
Colchoneros prometem providências legais
12 de julio de 2019
Logo após o anúncio feito pelo Barcelona, o Atlético de Madrid citou que Griezmann anunciou sua saída do clube em 14 de maio, contestou a ação do Barça e avisou que tomará providências legais. Confira um trecho da nota do Atleti:
"O Atlético de Madrid considera que a quantia depositada é insuficiente para fazer frente a sua cláusula de rescisão, uma vez que é óbvio que o compromisso do jogador e do Fútbol Club Barcelona foi fechado antes de a cláusula de rescisão se reduzir de 200 a 120 milhões de euros", escreveu.
E o Barcelona?
O Barcelona mantém o discurso e alega que pagou o valor referente a multa após o dia 1º de julho e destacou os detalhes do contrato do jogador: cinco anos de vínculo (até junho de 2024) e multa rescisória de 800 milhões.
12 de julio de 2019