Pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira, Kleberson encontrou nos Estados Unidos uma casa. No país há cinco anos, o ex-jogador agora começa a carreira de treinador e conhece bem o "soccer", que segundo ele, vem crescendo cada dia mais em solo americano.
"Aqui é o lugar onde o soccer vem crescendo muito principalmente entre as crianças. A gente vê campos, principalmente final de semana lotados, academias surgindo, é uma tendencia crescer cada vez mais. Acho que agora os Estados Unidos está puxando pela parte técnica, para ter um desenvolvimento melhor na fase adulta".
O ex-jogador visitou o elenco brasileiro em Nova Jersey, palco da partida desta sexta-feira(07) e tentou passar um pouco da sua experiência principalmente para as jovens promessas que ganharam oportunidade com Tite.
5 de septiembre de 2018
"Eu vivi isso, eu sei mais ou menos o que eles devem estar vivendo, a expectativa de estar usando a camisa da Seleção Brasileira, de estar treinando, de estar indo para o jogo, a responsabilidade de mostrar o talento. O bom do futebol brasileiro é que os jogadores chegam preparados, isso facilita. Os mais experientes ajudam muito essa adaptação".
Kléberson, que agora é treinador de futebol, elogiou a decisão de manter o trabalho do técnico Tite e aponta como ponto positivo neste início de novo ciclo da Seleção.
"Temos quatro anos de preparação, tivemos uma ótima preparação para o Mundial que passou, infelizmente o objetivo não foi alcançado, mas o trabalho foi mantido, a ideia com o professor Tite e isso já é um grande fator para o Brasil e a gente espera que possam surgir talentos, alegria de jogar, de conquistar os títulos e temos vários torneios para disputar e quem sabe no Catar a gente possa comemorar esse hexa".
Por fim, Kléberson também falou da expectativa para o duelo contra os americanos e alertou que apesar de ter ficado de fora da Copa do Rússia, o time tem qualidade e também chega com novidades dentro de campo.
"Um jogo bastante difícil, interessante, tivemos alguns jogos difícil em que o Brasil até saiu perdendo contra eles, na Copa das Confederações saímos perdendo por dois a zero, viramos no segundo tempo. Apesar dos Estados Unidos não terem ido para o último mundial teve uma mudança grande no estilo, na característica dos atletas. É um futebol diferente, que pode dar trabalho, uma seleção atlética, rápida então acho que tem tudo para ser um bom jogo".