Fernando Hierro classificou o encontro diante da seleção iraniana, marcado para às 15h desta quarta-feira (20), como “perigoso” e não poupou elogios ao trabalho desempenhado pelo português Carlos Queiroz na equipe persa.
Os dois trabalharam juntos, ainda que brevemente, na turbulenta passagem de Queiroz pelo Madrid, no mesmo período em que, a contragosto do luso, o então jogador não teve seu contrato renovado no Bernabéu.
Entretanto, na entrevista coletiva realizada às vésperas da partida contra o líder do Grupo B, a grande notícia dada por Fernando Hierro foi sobre o lateral-direito Carvajal, que está disponível e pode entrar no lugar de Nacho. A presença do goleiro de David De Gea também foi confirmada.
“Carvajal está bem. Está há muito tempo treinando com o grupo, teve uma recuperação fantástica. Está disponível. Agora, temos que pensar no Irão e nos esquecermos de Portugal. É o segundo jogo do grupo, um encontro perigoso. Não podemos viver do que fizemos no passado”, disse.
“Temos todo o respeito profissional quando jogamos contra qualquer rival, mas temos muita confiança no que fazemos. Respeitamos todos os países, e temos uma forma de trabalhar que nos dá confiança”, observou.
Sobre a relação com Carlos Queiroz, Hierro foi só elogios. Mas garantiu: o importante não são os treinadores, e sim o que os atletas fazem em campo.
“Conhecemos Carlos Queiroz, dá gosto conversar com ele. Há sete anos faz um grande trabalho [com a seleção iraniana]. Nós temos uma boa relação. O Irã é uma equipe sólida defensiva e ofensivamente, sofre poucos gols e nos últimos 37 jogos fez muitos. É um time poderoso”.
“Os que competem são os jogadores, que fazem as coisas dentro de campo. Eu terminei minha vinculação com o Madrid e tenho uma relação muito boa com o Carlos desde aquela época. Nós, treinadores, podemos mudar algumas coisas, mas o importante são os jogadores. O Irão é um time muito bem preparado”.