Rodrigo Caio chegou ao Flamengo por 5 milhões de euros (R$ 22 milhões à época) no início de 2019. No clube, o zagueiro de 25 anos tem a incumbência de fazer valer a quantia paga para contratá-lo e também tenta afastar os rótulos.
Quando esteve no São Paulo, clube que o revelou para o futebol, o defensor foi chamado de "jogador de condomínio" por Rodrigo Gaspar, ex-assessor da presidência. O fato é tratado com naturalidade pelo atleta.
"A gente é rotulado de coisas que fogem do controle, ainda mais quando a pessoa não me conhece o suficiente, não conhece a minha história, de onde eu vim, do que passei para chegar onde cheguei. O que sempre procurei fazer é trabalhar muito, esquecer o que é falado. O mais importante é sempre provar para você mesmo do que é capaz, provar que é bom o suficiente para estar onde está. As marcas nos mostram o quão valentes somos. E eu procuro levar mais por este caminho", disse em entrevista à Libertadores.
"Tenho orgulho do que sou e do que me tornei. O mais importante é seguir trabalhando da mesma forma, com a mesma seriedade e profissionalismo. O mais importante é seguir nosso caminho com dedicação, trabalho e honestidade", acrescentou.
Às vésperas do jogo contra o Emelec, do Equador, pela ida das oitavas de final da Copa Libertadores, marcado para esta quarta-feira (24), Rodrigo Caio falou também sobre a relação com o atual clube.
"Sou muito agradecido pela oportunidade que tive de vir para um grande centro, um clube gigantesco. Poucos têm essa oportunidade. Só cheguei até aqui pelo meu trabalho. Eu sei que tenho muita coisa para crescer e evoluir. Fico feliz pelo reconhecimento em pouco tempo. Posso dizer que é diferente de tudo que já vi. A forma como eles encaram o jogo mais importante do ano. Algo ficou marcado para mim na estreia contra o Bangu, quando teve 49 mil pessoas no estádio. Quando você olha aquela torcida, você vê que é diferente. A gente sai dali com uma alegria muito grande e com uma vontade muito grande", concluiu.