Há dois anos poucos poderiam acreditar que a Suécia conseguiria se classificar para a Copa do Mundo depois da péssima campanha na Eurocopa de 2016 e da aposentadoria do craque Zlatan Ibrahimovic. Entretanto, tudo mudou depois da chegada do técnico Jan Andersson para substituir o demitido Erik Hamrén.
Mesmo diante de uma das chaves mais complicadas das Eliminatórias, a Suécia fiou atrás apenas da França e conseguiu vaga na repescagem deixando a Holanda de fora do Mundial. Para carimbar seu passaporte, os nórdicos ainda eliminaram a tetracampeã mundial Itália.
Na Copa do Mundo, caíram num dos grupos mais difíceis, com a poderosa Alemanha, o México e a Coreia do Sul. Foi aí que mais uma vez o coletivo provou sua força e Janne Andersson mostrou que tinha razão em dizer que não aceitaria um possível retorno de Ibrahimovic, que vinha tendo seu nome ventilado para voltar a defender o país após a classificação para o Mundial.
No primeiro jogo da Copa do Mundo da Rússia, a Suécia não teve uma grande atuação, mas mostrou equilíbrio e um eficiente sistema defensivo para bater a Coreia do Sul por 1 a 0. Diante da Alemanha, os escandinavos saíram na frente, tiveram chances para ampliar, mas, mesmo de maneira desmerecida, acabaram sofrendo a virada nos acréscimos. Por fim, contra o México, a seleção nórdica foi soberana, venceu por 3 a 0 e conseguiu a liderança do Grupo F.
Depois de deixar mais um gigante pelo caminho (Alemanha ficou na lanterna da chave), a Suécia, que conta com alguns nomes mais conhecidos como o do zagueiro Victor Lindelof e do meia Emil Forsberg, mas que mostra que sua força está mesmo no conjunto, dá provas de que pode ir ainda mais longe na Copa.
O primeiro desafio será o jogo das oitavas de final, contra a Suíça, nesta terça-feira (3), às 11h (de Brasília), em São Petersburgo.