Luka Modric acabou com uma década de duopólio entre Messi e Cristiano Ronaldo nos prêmios de melhores do mundo. O croata, que já havia recebido o FIFA The Best, foi eleito Bola de Ouro, na última segunda-feira (03), pela revista France Football.
Em entrevista para a revista GQ, que será publicada em janeiro de 2019, o camisa 10 do Real Madrid agradeceu as premiações e desabafou, dizendo que os grandes craques não são, necessariamente, aqueles que só marcam gols – uma resposta para quem coloca dúvidas em sua escolha, pelo baixo número de tentos em relação a nomes como Cristiano Ronaldo, Messi ou Antoine Griezmann.
“O caminho foi longo e difícil, mas é por isso mesmo que tudo o que está acontecendo agora me faz ainda mais feliz. Todos os reconhecimentos, como ser melhor jogador da FIFA ou a Bola de Ouro”, disse. “Eu não consegui nada de graça. Eu consegui tudo graças a muito trabalho”.
“Eu fico feliz que as pessoas tenham, enfim, reconhecido tudo o que eu consegui na minha carreira esportiva. Ainda que seja verdade que eu precisasse ter ganhado tantas coisas para isso acontecer, ganhar três Champions seguidas e levar um país tão pequeno, como a Croácia, para a final do Mundial. Era algo quase inimaginável. Só então os outros deram conta de que o futebol não é apenas gols, gols e gols”.
Na última temporada, Modric fez apenas dois gols pelo Real Madrid e repetiu o número de redes balançadas nos sete jogos disputados na Copa do Mundo da Rússia. Entretanto, foi o maestro do meio-campo vestindo as camisas merengue e de seu país.