O zagueiro Denzel Dumfries, que atuou como porta-voz dos jogadores da equipe, explicou que a crise causada pelo coronavírus "é uma situação excepcional" e que havia consenso no vestiário para apresentar uma solução.
O clube não especificou números, mas observou que o pacto será baseado em um acordo entre os sindicatos holandeses de futebol 'VVCS' e 'Proprof' com a Federação das Organizações de Futebol Profissional, que recomenda uma redução de salários de até 20% até 1 de janeiro de 2021.
O referido documento estabelece uma redução de 2,5% para os bônus de 25.000 euros brutos por ano e um aumento progressivo do corte para um máximo de 20%.
"Os jogadores deixaram claro desde o início que entendem a necessidade e a urgência" do momento, disse Toon Gerbrands, CEO do PSV Eindhoven.
"Esta é uma situação complexa. Não é agradável fazer tal solicitação, mas o resultado mostra que há entendimento e agradecemos a união", acrescentou o líder. Segundo o jornal 'Eindhovens Dagblad', a medida salvará aos cofres da clube cerca de três milhões de euros.
A Eredivisie holandesa, como as ligas belga e escocesa, suspendeu definitivamente a temporada 2019-20 para impedir a propagação do coronavírus.