Uma das grandes estrelas do futebol mundial, Mané Garrincha, morto em 1983, foi sepultado no Cemitério de Raiz da Serra, na cidade de Magé, localizado na Baixada Fluminense. Porém, os restos do 'craque das Pernas Toras' não estão mais no local, de acordo com o jornal 'O Globo'.
Segundo a reportagem, existem duas sepulturas no local com o nome do ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira. A primeira cova é coletiva e fica na parte baixa do cemitério, local onde Garrinha foi sepultado. Mas, na parte superior, a prefeitura de Magé construiu um obelisco em 1985 para marcar o ponto exato.
"Pelo que a gente pesquisou, não há a certeza de que ele está enterrado. Temos a informação de que o corpo foi exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento que comprove isso", afirmou a atual administradora do cemitério, Priscila Libério, ao diário.
A questão é que o corpo do ex-jogador teria sido retirado há cerca de dez anos do túmulo onde originalmente foi enterrado. João Rogoginsky, primo do ex-jogador, afirmou que uma outra pessoa da família morreu e precisou ser enterrada naquele jazigo.
A família de Garrincha afirmou ter recebido a informação de que, na ocasião, a ossada do atleta foi removida para ser posta em um nicho, porém, não recebeu a documentação devida e, agora, não sabe em que local está os restos mortais do ex-jogador.
A prefeitura de Magé se colocou à disposição da família na tentativa de solucionar o mistério. "Se a família concordar, faço exumação nas sepulturas. E um teste de DNA para saber se algum corpo é o de Garrincha", disse o prefeito Rafael Tubarão ao jornal.