Um ainda é garoto, entrou em campo apenas pela terceira vez com a camisa do Corinthians e em sua primeira partida por competições sul-americanas teve a missão de substituir Rodriguinho, um dos destaques da equipe, que estava suspenso. O outro já é extremamente experiente, já escreveu seu nome na história do clube ao fazer os dois gols da grande decisão da Libertadores de 2012 contra o Boca Juniors e voltou ao Timão na fase final da sua carreira como jogador.
Na última quarta-feira (28), Mateus Vital e Emerson Sheik não chegaram a atuar juntos já que o segundo substituiu o primeiro aos 25 minutos segundo tempo, mas o que ambos tem em comum é que tiveram boa atuação no empate sem gols do Corinthians com o Millonarios pela estreia da equipe na Copa Libertadores da América deste ano.
Enquanto esteve em campo, Mateus Vital, de apenas 20 anos, não sentiu a pressão da estreia na Libertadores, ajudou a pressionar a saída de bola do adversário, acertou 89% dos passes, tentou uma finalização e ainda sofreu cinco faltas. No segundo tempo, o garoto cansou, mas mostrou que pode ser uma boa opção no meio-campo quando algum dos titulares não estiver à disposição.
“É legal, só jogadores que vi na televisão no passado e hoje posso compartilhar vestiário. Foi um sonho realizado”, afirmou Vital em passagem pela zona mista.
Já Emerson Sheik, não é segredo para ninguém que adora esse tipo de partida. Aos 39 anos, mostrou experiência ao colocar fogo no jogo, irritar a torcida adversária cavando faltas e ganhou tempo. Além disso, também mostrou qualidade ao tabelar com Jadson, que acabou finalizando errado.
“Estou feliz porque entrei hoje e até recebi alguns elogios. Eu gosto da Libertadores e de jogos difíceis. Não só Libertadores, mas também regional e nacional. Eu gosto desses jogos”, ressaltou Sheik.
Ainda falta ritmo de jogo, mas Emerson Sheik prova que pode ser útil ao Corinthians em determinadas situações de jogo.