Petronella Ekroth, que deixou recentemente a Juventus para assinar pelo Djurgandens, relatou numa entrevista ao "Expressen" alguns pormenores da sua experiência em Itália. O mais chamativo foi uma suposta norma imposta pelo clube aos seus atletas por causa da suposta violação cometida por Cristiano Ronaldo.
"Estávamos proibidos de falar sobre o caso, tínhamos de ficar em silêncio e respeitar os valores do clube", relatou Eklroth sobre o supôsto veto do clube,
"Deste modo, convertes-te em alguém muito fechado e eu senti que as minhas próprias opiniões tinham desaparecido. A Juventus entra em ti de alguma forma e tens que defender os que consideram que está bem ou mal", acrescentou.
O testemunho da ex-jogadora "bianconeri" expôs, de novo, a proximidade da Juventus com Ronaldo neste delicado cado, assim como a vontade do clube de silenciar o tema o mais possível.
Ekroth também criticou a diferença de tratamento que o clube dava às jogadoras em função da sua nacionalidade: "Aconteciam coisas estranhas. As mulheres estrangeiras não têm o mesmo tratamento que as italianas".