O gol como vício. A eficácia como forma de vida. Balançar a rede rival como 'modus operandi' em cada partida. Esse é Robert Lewandowski, um dos grandes '9' do mundo e da década.
O polonês está ciente de seu nível nos últimos anos. Ele mesmo reconheceu, depois de uma campanha lendária ao nível dos maiores, garantiu no 'France Football' que está ao nível de Cristiano Ronaldo e Messi. Palavras que mostram a grande autoestima e ambição que ele possui e que o levaram a garantir seu espaço no topo do futebol.
Com 41 gols nesta temporada, o jogador do Bayern de Munique se tornou um Chuteira de Ouro, que o BeSoccer Pro analisou em profundidade, com média de mais de um gol por jogo. Números que não serviram para levar o prêmio de 'MVP' da Bundesliga que Haaland acabou levando, seu mais do que digno sucessor no futuro como o melhor atacante do planeta Terra.
Despedida inesperada do craque polonês?
Que qualquer equipe gostaria de ter Lewandowski nem é preciso dizer. Os grandes clubes da Europa anseiam por poder se apoderar dos direitos do atacante, que tem um contrato até 2023 e com o qual o próprio clube quis deixar claro que não está à venda.
Depois de uma lista de times perguntarem por ele, 'Sport Bild' revelou que ele só jogaria na Espanha ou Inglaterra. Assim, Barça e Chelsea são os mais interessados em assumir o atacante. Operação complexa à vista devido a sua ótima situação com os alemães, com quem conseguiu os melhores números de sua carreira.
No entanto, parece que o '9' está disposto a deixar os rumores sobre uma possível saída crescerem com o passar dos dias e a chegada do mercado de verão. Embora esteja atualmente focado na Seleção da Polônia com a Eurocopa, ele falou ao 'Canal +' e deixou escapar uma mudança que o tiraria da Bundesliga.
“Estou sempre curioso para aprender um novo idioma, uma nova cultura. Mas não sei se será no futebol ou depois da minha carreira, nem eu mesmo sei. Ainda estou de cabeça aberta. Sinto-me muito bem no Bayern, na cidade. É magnífico, é um grande clube", disse à imprensa.
Seria o fim de uma era triunfante na Baviera, onde jogou um total de 329 jogos, marcou 294 gols e deu 52 assistências. Números de uma lenda que, aos 32 anos, pode enfrentar a reta final de sua carreira em outro time.