O contrato de Edinson Cavani com o Paris Saint-Germain virou coisa do passado. O uruguaio está livre, se desassociou do clube que era sua casa desde 2013, e saiu sem poder dizer adeus como gostaria.
Ele não estendeu seu contrato. Edinson não jogará a final da Copa da França e da Liga, nem a Liga dos Campeões em Lisboa. Não foi a despedida dos sonhos, nem de perto. Cavani saiu do PSG pela porta dos fundos.
Sem despedida em campo, sem homenagens. Como campeão da Ligue 1 mais uma vez. Mas também com tensão e desconforto. É difícil entender como o PSG deixou sair seu maior artilheiro da história.
Muitas vezes a pressão foi alta em cima de Cavani. Primeiro com Ibra, depois com Neymar, mas ninguém pôde com a tenacidade do uruguaio. No entanto, as objeções a deixá-lo sair no mercado de inverno certamente marcaram o começo do fim.
O PSG se recusou a emprestar seu atacante, embora Icardi jogasse em sua posição, e o relacionamento entre o jogador e o gerente se desfez completamente. Somente assim se entende que ele não concordou em estender seu contrato com o clube até o final da temporada, depois que se soube que, embora a Ligue 1 não fosse retomada, as finais da Copa e da Liga dos Campeões seriam disputadas.