O Lyon promete entrar em campo, contra o Barcelona, com a força e estilo de jogo que vem apresentando nesta temporada da Champions League. Na fase de grupos a equipe francesa venceu o Manchester City na Inglaterra e avançou na fase de grupos de forma invicta, mas segundo o técnico Bruno Genésio o duelo marcado para às 17h desta terça-feira (19) terá favoritismo dos catalães.
Em entrevista concedida ao Marca, da Espanha, o treinador francês não titubeou ao responder se o Barça seria favorito neste duelo de oitavas de final: “Sim, muito”, revelou. Dentre os motivos que fazem acreditar na possibilidade de um bom resultado no jogo de ida, que será realizado no estádio Parc OL, estão as exibições impressionantes desta temporada contra o Manchester City (uma vitória e um empate) e a eliminação do Barça para a Roma, na temporada passada.
A preocupação maior, obviamente, é direcionada a Lionel Messi. E não apenas pelo que o “imparável” argentino pode fazer com a bola nos pés, mas também pelo encanto e admiração causadas pelo 10 do Barcelona nos atletas do próprio Lyon.
"Precisaremos lutar justamente contra isso, especialmente na (partida de) volta no Camp Nou. Lutar contra a emoção de jogar contra o Messi, de jogar em um Camp Nou com ambiente extraordinário, não ser um espectador da partida. Este é um pouco do risco para uma equipe jovem como a nossa, com pouca experiência neste tipo de jogos, podendo ficar um pouco impressionado pelo estádio, pelo ambiente, por Messi, pelos jogadores adversários e ser mais espectador do que ator. Este é o grande perigo que nos cerca e teremos que lutar contra isso”, avaliou.
"É impossível parar o Messi. Ele é capaz de jogar independente do plano porque é um gênio do futebol. O plano é a organização coletiva que nos permita reduzir um pouco a sua influência, mas sabemos que se ele tiver um grande dia, será imparável", disse ao ser questionado a respeito da estratégia para anular o camisa 10 argentino. "O plano será ter uma excelente organização coletiva, como tivemos contra o City, para buscar reduzir o seu campo de ação. Ele tem tamanha influência sobre o jogo que se estiver menos bem, podemos pensar que o Barcelona estará menos bem. mas ter um plano para parar o Messi é muito, muito difícil".