Mãe de Rabiot dispara: “Adrien é um prisioneiro. É um refém do PSG”

Durante toda a temporada, o nome de Rabiot tem sido uma verdadeira dor de cabeça para o PSG. O meia, afastado da equipe, não renovou o seu contrato e isso provocou problemas para ambas as partes. Sua mãe e representante, Véronique Rabiot, falou ao jornal 'L'Équipe' e analisou a situação. 

"Adrien é um prisioneiro. Um refém do PSG. Tratado a pão seco, água e masmorra! Esse ambiente é cruel... um jogador de futebol é feito para jogar, não para ficar no armário. Adrien não joga desde dezembro e provavelmente até junho. Para uma carreira profissional, seis meses é muito!", disse Véronique. 

Sobre o episódio que causou revolta nos torcedores do Paris, a saída noturna de Rabiot no dia em que o clube caiu eliminado para o Manchester United na Champions em pleno Parque dos Príncipes, a mãe e agente do jogador saiu em defesa do filho e cliente: "O PSG quer cuidar da vida privada de Adrien também quando não o quer usar mais! Quer que ele coloque seus pijamas às 21h, antes do jogo, em frente à TV, para ir à cama às 23h!”, disparou.

E completou: "Essas pessoas não sabem o ritmo de jogadores de futebol? Quando um jogador joga, que é o seu trabalho, ele tem um ritmo de treinamento. Aí, nada acontece para o Adrien. Ele é criticado por sair quando não querem mais usá-lo! É contraditório. Não é possível aprisiona-lo. Ele tem que soltar toda sua energia, que não usa mais. E libera dessa maneira". 

Sobrou até para o camisa '10' do time parisiense, o brasileiro Neymar. Citando o episódio que teria eclodido a má relação entre as partes, o atraso do jogador ao treinamento, Verónique minimizou a situação ao dizer que se tratou apenas de um "cochilo de seis minutos”. 

"Ele estava dormindo. Ele não chegou atrasado ao treino porque estava fazendo compras ou algo assim. Ele não acordou na hora. Mas ninguém foi bater na sua porta. Nós dizemos que queremos dar poderes os jogadores... as regras mudaram no PSG. São dois pesos, duas medidas".

“Há jogadores que faltam por um cochilo de seis minutos, e outros que estão machucados, mas podem ir para a festa do outro lado do mundo, no carnaval do Rio...”..