A entrevista de Mano Menezes, na tarde desta sexta-feira (7), mexeu com as estruturas do Cruzeiro. Sem papas na língua, o treinador avaliou a situação de Ramón Ábila na Toca da Raposa II e praticamente descartou a utilização do único lateral-direito que tem à disposição no elenco.
Histórico de lesões preocupa, mas Nilmar chegaria para suprir carência de ataque do Santos Novo técnico do São Paulo, Dorival está acostumado a pegar times no Z-4 Ora Bolas: Cueva volta a ser alvo de interesse do futebol da Turquia
O primeiro aspecto foi referente à vida do centroavante. O argentino se queixou da condição de reserva na equipe e solicitou uma reunião com a diretoria a fim de demonstrar sua insatisfação no clube. O fato não incomodou o técnico. Pelo contrário. Ele crê que o gringo tem direito de opinar sobre a situação.
"Sempre temos todos os assuntos discutidos internamente. O [Ramón] Ábila não reclamou, o Ábila deu a sua opinião [sobre a condição de reserva]. Ele tem todo o direito de opinar", afirmou.
Mano Menezes não se limitou a falar sobre o centroavante Ramón Ábila, autor de 13 gols em 32 partidas disputadas na atual temporada. Questionado sobre a lateral direita, posição na qual perdeu Ezequiel, com uma pubalgia, o técnico revelou que pretende realizar uma improvisação. Lucas Romero é o mais cotado para a vaga.
O curioso é que há um lateral-direito no elenco. O técnico, contudo, explica por que ele não está entre os seus prediletos para a partida diante do Palmeiras, neste domingo (9), às 16h (de Brasília), no Mineirão:
Confirmo que o Ezequiel não vai estar [em campo contra o Palmeiras]. Se voltamos a improvisar, não podemos estender para não expor o atleta [Lennon]. Eu participei da avaliação. A contratação de um jogador, hoje, envolve um contexto geral, sou uma parte da avaliação, não contrato ninguém. Na época avaliamos que seria o terceiro jogador da posição”, afirmou.