O mítico estádio do Maracanã se tornará um hospital de campanha para tratamento de pacientes com coronavírus. Foi o que confirmou nesta quinta-feira o governador do estado, Wilson Witzel.
O governo regional espera que as instalações estejam prontas para receber pacientes em duas semanas, quando é esperado um aumento no número de infecções por coronavírus no país, onde já foram registrados 63 óbitos e 2.600 casos confirmados.
Com capacidade para cerca de 78.000 pessoas, o Maracanã é um símbolo da história do futebol, sediou a final da Copa do Mundo de 2014 e o cenário de abertura e fechamento dos Jogos Olímpicos de 2016.
Foi também o local da Copa do Mundo de 1950, que testemunhou o famoso 'Maracanaço' naquele ano e, em 1969, o milésimo gol do astro Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
Além de sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, o estádio do Rio de Janeiro também recebeu shows de artistas conhecidos como Frank Sinatra, Madonna, Paul McCartney e The Rolling Stones.
Outros estádios no Brasil, como o Pacaembu, em São Paulo, também abrirão suas portas para pacientes com Covid-19 de baixo risco, para que os mais graves possam receber atendimento sem problemas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública.
Outros clubes de futebol, como Corinthians, Internacional, São Paulo e Santos, também ofereceram suas instalações para garantir atendimento médico diante dessa pandemia global, se necessário.
Por sua vez, o Estádio Olímpico Mangueirão, o maior de Belém, foi convertido em abrigo temporário para abrigar dezenas de pessoas sem-teto que dormiam nas ruas, em uma estratégia para reduzir a vulnerabilidade à disseminação do coronavírus.